segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Poema da Omissão

Maiakovsky - Poema da Omissão

É PRECISO AGIR

Na primeira noite
eles se aproximam
e colhem uma flor
em nosso jardim.
E não dizemos nada.

Na segunda noite,
já não se escondem :
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.

Até que um dia,
o mais frágil deles,
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a lua, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz
da garganta.

E, porque não dissemos nada,
já não podemos dizer nada.

Nota: o poeta falava dos comunistas em sua terra
Más hoje em nossa sociedade Autoritária, Facista e Hipócrita, podemos traçar analogicamente um paralelo, relacionando o poder estatal publico em uma joint-venture com o poder privado das corporações Capitalistas.

Um comentário:

  1. Quantas vezes, em sonho, as asas da saudade
    Solto para onde estás, e fico de ti perto!
    Como, depois do sonho, é triste a realidade!
    Como tudo, sem ti, fica depois deserto!

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