segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Esperança...

Assim espero o meu amor....

Das flores, ao beijo, anseios de um mero gracejo, envolto aos medos, de que como num piscar de olhos eu nunca mais possa revê-la...

Da ausência de dor, que me renova... da intolerância do medo... da aflição que me assola.

há rastros de cor de luz, cheiros, fragrâncias, verdes e azuis, jasmim e canela... sentidos aflorados, vejo vultos na janela.

Do traço fiel e molhado de um pincel sujo e usado me apego, me renego..., sem flor, sem cor, sem tela nem sombras.

Sentindo o desespero de poder contemplar novamente, seu olhar seu sorriso, eu lembro e assim vejo, desta forma faceira sem norma, sem papel, sem pincel, nem mesmo sol nem mesmo lua...
apenas alma...

quieto estou, calado fico... e sinto, e espero... a sua leve brisa, o seu breve retorno...a iluminar meu céu, a colorir minha aquarela...

A se tornar então minha obra prima, minha pintura mais cara, minha loucura mais insana, minha quimera.

Distante da forma, da cor, da luz, anseio por semeares meus vastos campos, minha imensidão de desejos, minha inquietude de emoções, enraizar meus sentimentos...

Então, fico aqui a espreita, a te esperar... de aspecto mudo e pálido, de pensar incauto e séptil... de coração aberto e fértil...

Um comentário:

  1. acho que me perdi na imensidao do seu olhar,,, talvez me encontre no meio de um devaneio entre seus labios e seus cabelos,,, quiça procurei em outrora acalanto no maçio trajeto do teu corpo , porem jamais esquecerei do toque das tuas maos, pq foram elas que tocaram meu coraçao....

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