quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Sobre, Oscar, Cinema, musica, artes e Industria Cultural... Leiam Adorno e Horkheimer...



A Indústria Cultural impede a formação de indivíduos autônomos, independentes, capazes de julgar e de decidir conscientemente. [2] Com as palavras do próprio Adorno, podemos compreender o porque das suas reflexões acerca desse tema.

Theodor Wiesengrund-Adorno, em parceria com outros filósofos contemporâneos, estão inseridos num trabalho muito árduo: pensar filosoficamente a realidade vigente. A realidade em que vivia estava sofrendo várias transformações, principalmente, na dimensão econômica. O Comércio tinha se fortalecido após as revoluções industriais, ocorridas na Europa e, com isso, o Capitalismo havia se fortalecido definitivamente, principalmente, com as novas descobertas cientificas e, conseqüentemente, com o avanço tecnológico. O homem havia perdido a sua autonomia. Em conseqüência disso, a humanidade estava cada vez mais se tornando desumanizada. Em outras palavras, poderíamos dizer que o nosso caro filósofo contemplava uma geração de homens doentes, talvez gravemente. O domínio da razão humana, que no Iluminismo era como uma doutrina, passou a dar lugar para o domínio da razão técnica. Os valores humanos haviam sido deixados de lado em troca do interesse econômico. O que passou a reger a sociedade foi a lei do mercado, e com isso, quem conseguisse acompanhar esse ritmo e essa ideologia de vida, talvez, conseguiria sobreviver; aquele que não conseguisse acompanhar esse ritmo e essa ideologia de vida ficava a mercê dos dias e do tempo, isto é, seria jogado à margem da sociedade. Nessa corrida pelo ter, nasce o individualismo, que, segundo o nosso filósofo, é o fruto de toda essa Indústria Cultural.

Segundo Adorno, na Indústria Cultural, tudo se torna negócio. Enquanto negócios, seus fins comerciais são realizados por meio de sistemática e programada exploração de bens considerados culturais. [3] Um exemplo disso, dirá ele, é o cinema. O que antes era um mecanismo de lazer, ou seja, uma arte, agora se tornou um meio eficaz de manipulação. Portanto, podemos dizer que a Indústria Cultural traz consigo todos os elementos característicos do mundo industrial moderno e nele exerce um papel especifico, qual seja, o de portadora da ideologia dominante, a qual outorga sentido a todo o sistema.

É importante salientar que, para Adorno, o homem, nessa Indústria Cultural, não passa de mero instrumento de trabalho e de consumo, ou seja, objeto. O homem é tão bem manipulado e ideologizado que até mesmo o seu lazer se torna uma extensão do trabalho. Portanto, o homem ganha um coração-máquina. Tudo que ele fará, fará segundo o seu coração-máquina, isto é, segundo a ideologia dominante. A Indústria Cultura, que tem com guia a racionalidade técnica esclarecida, prepara as mentes para um esquematismo que é oferecido pela indústria da cultura – que aparece para os seus usuários como um “conselho de quem entende”. O consumidor não precisa se dar ao trabalho de pensar, é só escolher. É a lógica do clichê. Esquemas prontos que podem ser empregados indiscriminadamente só tendo como única condição a aplicação ao fim a que se destinam. Nada escapa a voracidade da Indústria Cultural. Toda vida torna-se replicante. Dizem os autores:

Ultrapassando de longe o teatro de ilusões, o filme não deixa mais à fantasia e ao pensamento dos espectadores nenhuma dimensão na qual estes possam, sem perder o fio, passear e divagar no quadro da obra fílmica permanecendo, no entanto, livres do controle de seus dados exatos, e é assim precisamente que o filme adestra o espectador entregue a ele para se identificar imediatamente com a realidade. Atualmente, a atrofia da imaginação e da espontaneidade do consumidor cultural não precisa ser reduzida a mecanismos psicológicos. Os próprios produtos (...) paralisam essas capacidade em virtude de sua própria constituição objetiva (ADORNO & HORKHEIMER, 1997:119).
Fica claro portanto a grande intenção da Indústria Cultural: obscurecer a percepção de todas as pessoas, principalmente, daqueles que são formadores de opinião. Ela é a própria ideologia. Os valores passam a ser regidos por ela. Até mesmo a felicidade do individuo é influenciada e condicionada por essa cultura. Na Dialética do Esclarecimento, Adorno e Horkheimer exemplificam este fato através do episódio das Sereias da epopéia homérica. Ulisses preocupado com o encantamento produzido pelo canto das sereias tampa com cera os ouvidos da tripulação de sua nau. Ao mesmo tempo, o comandante Ulisses, ordena que o amarrem ao mastro para que, mesmo ouvindo o cântico sedutor, possa enfrentá-lo sem sucumbir à tentação das sereias. Assim, a respeito de Ulisses, dizem os autores:


O escutado não tem conseqüências para ele que pode apenas acenar com a cabeça para que o soltem, porém tarde demais: os companheiros, que não podem escutar, sabem apenas do perigo do canto, não da sua beleza, e deixam-no atado ao mastro para salvar a ele e a si próprios. Eles reproduzem a vida do opressor ao mesmo tempo que a sua própria vida e ele não pode mais fugir a seu papel social. Os vínculos pelos quais ele é irrevogavelmente acorrentado à práxis ao mesmo tempo guardam as sereias à distância da práxis: sua tentação é neutralizada em puro objeto de contemplação, em arte. O acorrentado assiste a um concerto escutando imóvel, como fará o público de um concerto, e seu grito apaixonado pela liberação perde-se num aplauso. Assim o prazer artístico e o trabalho manual se separam na despedida do antemundo. A epopéia já contém a teoria correta. Os bens culturais estão em exata correlação com o trabalho comandado e os dois se fundamentam na inelutável coação à dominação social sobre a natureza (ADORNO & HORKHEIMER, 1997:45).


É importante frisar que a grande força da Indústria Cultural se verifica em proporcionar ao homem necessidades. Mas, não aquelas necessidades básicas para se viver dignamente (casa, comida, lazer, educação, e assim por diante) e, sim, as necessidades do sistema vigente (consumir incessantemente). Com isso, o consumidor viverá sempre insatisfeito, querendo, constantemente, consumir e o campo de consumo se torna cada vez maior. Tal dominação, como diz Max Jimeenez, comentador de Adorno, tem sua mola motora no desejo de posse constantemente renovado pelo progresso técnico e científico, e sabiamente controlado pela Indústria Cultural. Nesse sentido, o universo social, além de configurar-se como um universo de “coisas” constituiria um espaço hermeticamente fechado. E, assim, todas as tentativas de se livrar desse engodo estão condenadas ao fracasso. Mas, a visão “pessimista” da realidade é passada pela ideologia dominando, e não por Adorno. Para ele, existe uma saída, e esta, encontra-se na própria cultura do homem: a limitação do sistema e a estética.

Na Teoria Estética, obra que Adorno tentará explanar seus pensamentos sobre a salvação do homem, dirá ele que não adiante combater o mal com o próprio mal. Exemplo disso, ocorreram no nazismo e em outras guerras. Segundo ele, a antítese mais viável da sociedade selvagem é a arte. A arte, para ele, é que liberta o homem das amarras dos sistemas e o coloca com um ser autônomo, e, portanto, um ser humano. Enquanto para a Indústria Cultural o homem é mero objeto de trabalho e consumo, na arte é um ser livre para pensar, sentir e agir. A arte é como se fosse algo perfeito diante da realidade imperfeita. Além disso, para Adorno, a Indústria Cultural não pode ser pensada de maneira absoluta: ela possui uma origem histórica e, portanto, pode desaparecer.

Por fim, podemos dizer que Adorno foi um filósofo que conseguiu interpretar o mundo em que viveu, sem cair num pessimismo. Ele pôde vivenciar e apreender as amarras da ideologia vigente, encontrando dentro dela o próprio antídoto: a arte e a limitação da própria Indústria Cultural. Portanto, os remédios contra as imperfeições humanas estão inseridos na própria história da humanidade. É preciso que esses remédios cheguem a consciência de todos (a filosofia tem essa finalidade), pois, só assim, é que conseguiremos um mundo humano e sadio.


Referências bibliográficas:

ADORNO, Theodor W. Textos Escolhidos. Trad. Luiz João Baraúna. São Paulo: Nova Cultural, 1999. (Os Pensadores)
ADORNO, Theodor W. Mínima Moralia: Reflexões a partir da vida danificada. Trad. Luiz Eduardo Bisca. São Paulo: Ática, 1992.
HORKHEIMER, M., e ADORNO, T. W., Dialética do Esclarecimento: Fragmentos filosóficos. Trad. Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
HABERMAS, J. O Discurso filosófico da modernidade. Trad. Ana Maria Bernardo e outros. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1990.
BARCELLOS, Carine. A questão da moral na cultura contemporânea. In: Comunicações, 4, Piracicaba – UNIMEP, p. 70-90, nov. 2000.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

damnant vicinia...

Um simples, gesto, um simples olhar, um bom dia, ou entao um sorriso,,, alimentam a alma de quem esta vazio, com fome e sedento de carinho...

uma vez vi um morador de rua escrever numa marquise,,,, Pra viver preciso de comida, agua e amor.... profundo foi logo quando estava sozinho, entao eu ate chorei,,, dpois fui la e dei um abraço no cara e dois reais pra ela encher a cara de pao...srsrsrsrsr

Moral da historia, quantas pessoas vivem na rua hj em dia numa cidade como são paulo,,, quantas estao sedentas, famintas,,, quantas precisam de um simples e sincero abraço....

Se vc disser que nao tem dinheiro pra ajudar a comprar comida, eu ate entendo,,, a situaçao de muita gente anda precaria mesmo,,, desenprego,,, etc... de repente faltou agua, e nem da pra matar a sede naquela hora,..... agora se vc me disser que entao um abraço ou um pouco de atençao vc nao pode dar,,, entao o que te falta é vida, é amor..... Infelismente vc é que é o miseravel da historia....

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Resquicios da Ditadura...

Abaixo a Ditadura Civil-Militar,,, Abaixo a Lei da Anistia... Um viva a Liberdade Civil.

Tiremos todos os Militares criminosos, das sombras da escuridao, das trevas da inpunidade e do silencio dos covardes e os trazemos a luz da verdade, ao jugamento da naçao, á mão forte e firme da Justiça...
 
O mesmo de sempre... A quadrilha da PM de SP, bandidos armados, assassinos covardes, estupradores e ladroes, inpunes, a serviço do governo facista, violam, desrespeitam transgridem as leis, a contituiçao a liberdade e a paz, e os jovens, que deveriam se impor e fazer prevalecer nossos direitos ficam atonitos a tudo isso, enchendo a cara de pinga assitindo big brother e fingindo que são gente,,, ne...m desconfiam que tudo que acontece com os outros esta acontecendo com eles tbem... fico extremamente decepcionado com essa geraçao hipocrita e anencefala, intelectual, politica e social...... Não existe amor em SP... Não existe paz, Não existe vida, tao pouco liberdade,,, estou enojado,,,, estou envergonhado....
 
Policia Militar do estado de são Paulo, Eu repuldio todos voçes que fazem parte desta,
Quadrilha armada, verdadeiro, banditismo de estado! Univos, jovens, adulto e crianças,
fora com toda essa violencia, abaixo a ditadura civil-militar...
A cultura de um determindo grupo, se transforma, se modifica, nao e porque foi sempre assim que nao pode ser diferente,,,
faremos justiça, clamamos a liberdade, um povo cativo jamais vive de verdade......Fora corrupçao, violencia e banditismo, fora esse estado facista,,, isso e insuportavel de conviver...A mentira precisa acabar, a justiça precisa prevalecer,,,,
Nós povo, sociedade, precisamos nos erguer e nao nos acovardar calando nossas bocas e sim sainda na rua e protestando contra essa inundiçe, Tenha atitude e mostrem que sao amantes da liberdade do direito constitucional e que amam a paz... Queiram viver numa sociedade de verdade, sejam de verdade...
Lutem......
 
Estou assistindo o Reporter Record, vendo esse nojento inescrupuloso, assassino periculoso, vil e imundo tal de soldado Rambo,,, e estou enojado, tenho asco de ver como pensam essa banda podre, de bandidos da PM de SP.... È uma vergonha nacional, como podem as pessoas verem isso e nao fazerem nada,,, quem cala consente, se vc nao se posiciona e porque vc nao merece nada melhor que isso,,,,
Covarde...s, assassinos, estupradores e ladroes, a serviço do Estado Facista, precisamos mudar isso,,, e uma tipo de sociedade insuportavel de viver... nao podemos aceitar essa lama, e ficar sem acçao,,, esse amaldiçoado dos infernos e toda sua corja tem que pagar,,, na forma da lei, com dureza de valores e justiça.... jà....

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Realidade Obscura...

Realidade Obscura.

Eu vivo em um mundo estranho. Ainda tento entender como vim parar aqui e qual o verdadeiro motivo da minha permanência nesse lugar. Com tantos mundos por aí, eu gostaria de saber se fiz algo errado para vir parar logo aqui. Nasci em um mundo onde existem pessoas que não choram ao ver as outras chorarem. Um mundo onde a sua vida pode facilmente ser trocada por papéis coloridos ou pedras que brilham. Onde pessoas morrem de fome e de sede, mesmo vendo frutos nascerem à sua frente e a água verter dos céus.
Não, você não gostaria de estar onde eu estou, meu amigo. Até porque, aqui onde vivo, aqueles que não têm sorte ao nascer, sequer têm a oportunidade de ler isso que escrevo. Aqui a maioria das coisas funciona à base da sorte. Mas não é uma simples fortuna, como a de um jogo em que você perde e pode começar novamente. É uma roleta-russa. Sua primeira e única chance. Sim, eu tive sorte, e espero ter ainda mais para que essas minhas palavras cheguem a mundos melhores que possam fazer algo a respeito do que está acontecendo por aqui. Afinal, se ocorre o que ocorre por aqui, é sinal de que aqueles que podem ajudar desconhecem a existência desse mundo.
Já vi pessoas baterem, mesmo tendo a oportunidade de acariciar. Se você andar pelas ruas e prestar atenção, verá rostos manchados por lágrimas e mãos sujas de sangue. Em certos lugares consegue-se até mesmo sentir na própria pele o desespero que emana de pais que não têm com o que alimentar os filhos, enquanto vê esses mesmos filhos estraçalhando o corpo e a alma de seus pais.
Eu não estou onde deveria estar e sinto que todos os dias acordo apenas para, mais tarde, dormir novamente. Você não gostaria de ver o que eu vejo, meu amigo. De sentir o que eu sinto. Já estou aqui há muito tempo, mas ainda tenho a esperança de que existe, em algum lugar, algo melhor reservado para mim e para os que não tiveram a sorte que eu tive.
Vejo pessoas que dizem que me amam, mesmo me odiando, e outras que dizem que me odeiam, enquanto me amam. Como entender isso? Quero viver em um mundo onde as pessoas amem de verdade. Quero viver em um lugar onde eu possa ver flores até onde a visão conseguir alcançar. Possa ouvir alguém chorar de felicidade. Possa ver uma criança rir.

Tenho certeza que existe um mundo assim. Um mundo onde eu acorde ao som da melodia dos pássaros livres e durma vendo uma infinita cortina de pontos brilhantes cobrindo o céu. Um mundo onde vozes toquem o meu coração. Quero ouvir uma música que acalme a minha alma. Quero sentir o abraço daqueles que eu amo.
Sim, aqui é proibido amar. Amor é interesse. É ruim. É desculpa. É pecado. Aqui, amor é tudo, menos sentimento. Vejo as esperanças se esvaírem do coração de algumas pessoas e eu também já estou começando a enfraquecer. Meus desejos já não são mais tão fortes quanto costumavam ser e a prova de que minhas forças estão terminando são essas singelas palavras que agora você pode ler. Preciso de ajuda. Meus olhos estão começando a ser vendados e sinto minhas mãos cada vez mais presas às minhas costas. Sinto-me endurecer e esfriar. Sinto-me morrer, devagar e dolorosamente, vendo a dor de outros que já não consigo mais sentir.
Preciso enxergar, mais uma vez, o verdadeiro mundo onde cresci. O mundo onde vivi na minha infância, quando as lágrimas que escorriam de minha face eram secas com atenção e meus ferimentos eram curados por sorrisos. Onde, mesmo eu sendo tão pequena, todos aqueles que eu amava estavam a um passo de distância.
Assim, meu bom amigo, se mesmo após ler tantas palavras sofridas, você chegou até aqui, seu coração viajou um mundo inteiro. Minha história é a sua história e meu mundo é seu mundo. Mesmo estando a mais do que um passo de distância, ainda assim caminhamos lado a lado de mãos dadas. Percorremos a mesma trilha e, se você pode ler isso, é porque, como eu, acredita. Acredita que a saudade cura e a dor fortalece. E que, no final, se houver mais alguém nesse mundo que creia nisso tanto quanto nós, ainda teremos por quem continuar nesse horrível mundo perfeito.

Caminhos...

Às vezes na caminhada da vida,
quando menos esperamos, conhecemos pessoas, incríveis: e as amamos...

Extrovertidas, Intelectuais, intrigantes e diferentes: porém iguais, especiais, reluzentes, únicas no seu jeito de ser...de viver, de amar, e de sofrer.

Pessoas que entram em nossa vida e nos rouba toda a atenção,
tão rápido que como um raio que cai sem direção, não sabe seu paradeiro, o chão.

Entram pelas vias de contramão, pelas esquinas da ilusão e que da mesma forma sem razão desaparecem na torpe e densa escuridão...

isso não acontece por acaso, sem alarde nem atraso,
más de alguma forma feito chuva de verão, é passageira da ilusão.

Molha tudo de antemão, tudo que se encontra sozinho, perdido.
E vai embora escondido, sem deixar rastros, nem luz, nem som nem chão...

Perdido então no difícil caminho me dedico a apreender e aceitar, a ficar sozinho, pois afinal carrego comigo minhas verdades,
da tristeza, da alegria da solidão e da Saudade.

Que volte então essa chuva de verão á percorrer os vastos campos, a inundar de novo meu triste coração...

trazendo consigo a certeza de que assim como outrora, caminhando pela vida, dias melhores virão...

Jaimeira...

Hein Galera, hj é aniverssario do Jaime, amigo das antigas amigo de verdade...

Hein brother, Parabéns. Feliz Aniverssario.

Te desejo um mundo de sonhos, planetas de felicidades e constelaçoes de paz. Pra mim vc é mais que um amigo, sempre foi meu Irmão, andando na contramão sofrendo as perdas da vida e a angustia da desilusão...
Voçe se mostra um homem forte, conciente e maduro com razão, por isso sempre te chamo de amigo Jaimão....

Curta seu dia, pois hj é um dia especial, hj vc nasceu... poeta, musico, ludico, escritor, sonhador, companheiro pra todas as horas. Amigo do copo vazio ou cheio, porem sempre amigo, nunca alheio...

Inventei um adjetivo pra ficar bebado e cantar Guns n Roses... Jaimeira...kkkkkkk

Poema da Omissão

Maiakovsky - Poema da Omissão

É PRECISO AGIR

Na primeira noite
eles se aproximam
e colhem uma flor
em nosso jardim.
E não dizemos nada.

Na segunda noite,
já não se escondem :
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.

Até que um dia,
o mais frágil deles,
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a lua, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz
da garganta.

E, porque não dissemos nada,
já não podemos dizer nada.

Nota: o poeta falava dos comunistas em sua terra
Más hoje em nossa sociedade Autoritária, Facista e Hipócrita, podemos traçar analogicamente um paralelo, relacionando o poder estatal publico em uma joint-venture com o poder privado das corporações Capitalistas.

Tragam flores...

Meus amores, Quando vier me visitar, Tragam flores... deixem as dores do lado de fora, arranquem os espinhos e deixe exalar o perfume das rosas...
Quando Vier me visitar
Quando vier me visitar , traga flores
Muitas flores, muitas delas

Porém, não me traga apenas flores:
Não se esqueça de juntar a elas
A beleza do seu sorriso,
A ternura do seu olhar,
A força do seu abraço.
O calor dos seus beijos...

Quando vier me visitar,
Traga flores, muitas delas

Mas não esqueça de tirar-lhes
Os espinhos que machucam,
As folhas envelhecidas,
Os galhos secos,
As dores embutidas...

Quando vier me visitar.
Traga flores, muitas delas...

Perfumadas, coloridas, alegres:
Todas parecidas com você!
Quando vier me visitar,
Traga você por inteiro...

Esperança...

Assim espero o meu amor....

Das flores, ao beijo, anseios de um mero gracejo, envolto aos medos, de que como num piscar de olhos eu nunca mais possa revê-la...

Da ausência de dor, que me renova... da intolerância do medo... da aflição que me assola.

há rastros de cor de luz, cheiros, fragrâncias, verdes e azuis, jasmim e canela... sentidos aflorados, vejo vultos na janela.

Do traço fiel e molhado de um pincel sujo e usado me apego, me renego..., sem flor, sem cor, sem tela nem sombras.

Sentindo o desespero de poder contemplar novamente, seu olhar seu sorriso, eu lembro e assim vejo, desta forma faceira sem norma, sem papel, sem pincel, nem mesmo sol nem mesmo lua...
apenas alma...

quieto estou, calado fico... e sinto, e espero... a sua leve brisa, o seu breve retorno...a iluminar meu céu, a colorir minha aquarela...

A se tornar então minha obra prima, minha pintura mais cara, minha loucura mais insana, minha quimera.

Distante da forma, da cor, da luz, anseio por semeares meus vastos campos, minha imensidão de desejos, minha inquietude de emoções, enraizar meus sentimentos...

Então, fico aqui a espreita, a te esperar... de aspecto mudo e pálido, de pensar incauto e séptil... de coração aberto e fértil...

Desilusoes...

"Quando já não há pelo que lutar, não há nada a fazer a não ser desistir.Quando as decepções são tão fortes, já não se consegue acreditar.Quando lembranças atormentam, não há como fugir.Quando não se chega aonde se deseja, não há como não desanimar.Fingir alegria é fácil, mas só à noite em seu quarto você sabe porquê chora.Você pode fazer mil esforços para ser compreendido, mas no fundo só você consegue se entender exatamente.Só você conhece os seus traumas e os seus medos.Só você sabe pelo que já passou.Mas a solidão é inerente ao ser humano, por mais que muitos a neguem.O problema maior é quando você não consegue saber se Deus ainda te ouve.É quando sorrir se torna apenas o caminho mais fácil para não precisar explicar a ninguém o que nem mesmo você entende.É quando o ânimo já se perdeu e o futuro parece distante demais.É quando você já não sabe se acredita em você."A decepção machuca dolorosamente o coração por que ela destrói toda uma estrutura que construímos em torno de um sentimento. Está tudo em nossa cabeça, mas como todo sentimento forte ela também se reflete em nosso espírito. É preciso autocontrole para refletir, frieza para planejar e criar um novo projeto para substituir o que foi destruído pela decepção. Geralmente ela é mais forte quando nos atinge naquilo ou naqueles em quem mais confiamos. Mas, o que tenho a dizer sobre o resultado? Confiar nos propósitos de Deus é essencial, manter a boa conduta também. Não posso devolver uma agressão com outra pior. A decepção vai passar, mas a lembrança ficará e deixará marcas profundas na alma ferida e cheia de mágoas e que ainda vai demorar muito tempo para se curar. O melhor caminho pra cura, é certamente se afastar e deixar que Deus cuide de voçê e da outra pessoa. E mesmo que a dor e a tristeza te esfolem vivo por longo tempo, jamais desista dos seu sonhos! Agora é hora de acreditar cada vez mais e lutar por eles, sempre fiel aos seu propósitos e confiando em Deus. Sabemos que atitudes cruéis e más com os outros nunca geram bons frutos, sempre são semeados desgraças e dor, por isso Jamais poderemos esquecer do livre arbítrio, sabendo que tudo que plantamos certamente colheremos, porque esta é a justiça Divina, perfeita e verdadeira onde há espaço para o arrependimento sincero e honesto certamente há espaço para o perdão e a reconciliação com Deus.